Nesta sexta-feira (11), o presidente da República, Michel Temer (PMDB),
chegou em MATO GROSSO para a sua
primeira visita ao estado, desde que assumiu o mandato em julho do ano passado.
O peemedebista, porém, foi recepcionado por um protesto de caminhoneiros.
A manifestação repudia o aumento no preço dos combustíveis,
decretado pelo governo federal. Na época do anúncio da alta, no final do mês
passado, Michel Temer disse
tranquilamente que não estava preocupado com uma reação do povo brasileiro. “A
população vai entender”, disse.
Em uma reação expressiva de 'não-compreensão', os caminhoneiros bloquearam, nesta sexta, um trecho da BR-163, em Lucas do Rio
Verde, a 360 km de Cuiabá. Segundo a concessionária que administra a rodovia, o
trecho no km 686 foi fechado às 6h.
O protesto, no entanto, não atrapalhou a visita de Temer, que está no
estado para participar do lançamento da colheita de algodão e da inauguração
da primeira usina exclusiva de produção de etanol de milho do país, no
município de Lucas do Verde.
Ao lado do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e de outros políticos
mato-grossenses, o presidente desembarcou no aeroporto de Sinop, pela manhã e
foi recebido pessoalmente pela prefeita da cidade, Rosana Martinelli
(PR).
De lá, os visitantes foram de helicóptero até a Fazenda Boa Vista,
onde acontece o evento. Não houve nenhum discurso de Temer durante o
lançamento da colheita de algodão. De acordo com a Globo News , o presidente também se deslocou de um compromisso para o
outro de helicóptero.
Alta nos combustíveis
O governo anunciou uma elevação das alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis e anunciou um corte de R$ 5,9 bilhões de despesas que estavam
previstas no Orçamento deste ano. Segundo nota enviada à imprensa pelo
Ministério da Fazenda, o aumento do imposto "é absolutamente necessário
tendo em vista a preservação do ajuste fiscal e a manutenção da trajetória de
recuperação da economia".
A decisão foi oficializada por meio de um decreto assinado pelo
presidente Michel Temer. Com o aumento do PIS/Cofins, a equipe econômica prevê
uma receita adicional de R$ 10,4 bilhões em imposto . Nas contas do governo, a
maior parte desse valor virá da gasolina , com arrecadação estimada em R$ 5,1
bilhões. Até o momento, R$ 0,38 por litro do combustível era voltado para o
pagamento do tributo. Com a mudança, os consumidores pagarão R$ 0,79 por litro.
Com informações da Agência Brasil
Com informações da Agência Brasil
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