Depois
de passar a tarde no Rio de Janeiro, tratando dos desdobramentos do Plano
Nacional de Segurança Pública, o presidente Michel Temer recebeu na noite deste
domingo (30), no Palácio da Alvorada, ministros e lideranças partidárias e
governistas do Congresso Nacional para analisar as perspectivas da votação da
denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A
reunião durou menos de uma hora e dela participaram os ministros Moreira
Franco, da Secretaria-Geral da Presidência; Eliseu Padilha, da Casa Civil;
Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo; e os líderes do governo no
Congresso, deputado André Moura (PSC-SE); o líder na Câmara, Agnaldo Ribeiro
(PP-PB); o líder do PMDB, Baleia Rossi (SP); e os deputados Beto Mansur,
Darciso Perondi (PMDB-RS).
Votação
Na
próxima quarta-feira (2), a Câmara dos Deputados vai analisar a denúncia da
Procuradoria-Geral da República. A autorização para que Temer seja julgado pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) será votada pelo Plenário e, para ser aceita,
precisa do apoio de 342 deputados.
Durante
a votação, os parlamentares vão se pronunciar sobre o relatório do deputado Paulo
Abi-Ackel (PSDB-MG), que pede a rejeição da denúncia. Portanto, no momento da
votação, os deputados favoráveis ao afastamento de Temer devem dizer “não” ao
relatório e os contrários à saída de Temer precisam dizer “sim” ao parecer.
O
quórum de abertura da sessão é de 51 deputados e a Ordem do Dia poderá ser
iniciada com o registro de presença de 52 parlamentares.
Iniciada
a Ordem do Dia, o relator Abi-Ackel falará por 25 minutos, seguido pelo
presidente Temer ou seu advogado, por mais 25 minutos.
Após
falarem 4 oradores, dois contrários e dois favoráveis ao afastamento, poderá
ser apresentado requerimento de encerramento de discussão, desde que ao menos
257 deputados tenham registro presença.
Já a
votação propriamente dita somente poderá ser iniciada com o registro de
presença de 342 deputados.
Agência
Brasil
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