Quase
três anos depois da morte do então candidato a presidente da República Eduardo
Campos, o seu partido, o PSB, corre o risco de se esfacelar. Dividida em quatro
correntes, a legenda tenta encontrar um rumo para as eleições de 2018, em meio
à disputa interna de poder.
Na
última semana, o clima esquentou com a oferta do presidente Michel Temer para
que um grupo de dez parlamentares descontentes, que negociava a filiação ao
DEM, embarcasse no PMDB. O PSB ainda ocupa um ministério no governo, o de Minas
e Energia, com Fernando Bezerra Coelho Filho, mas a cúpula partidária defende o
desembarque e tem se oposto às reformas trabalhista e da Previdência.
O quadro é muito diferente do vivido entre 2012 e 2014, quando a sigla recebeu
uma enxurrada de adesões, inclusive com filiações de políticos não
identificados com as origens socialistas do PSB. Entraram na legenda nessa
época, por exemplo, o deputado Heráclito Fortes (PI), que iniciou a carreira na
Arena (partido de sustentação do regime militar), e a atual líder da bancada,
Teresa Cristina (MS), representante do agronegócio. Ambos fazem parte do time
que agora negocia a saída. Em 2012, a legenda foi a que mais elegeu prefeitos
de capitais: cinco no total.
(blog Noblat)
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