A
aliança entre Michel Temer e Renan Calheiros foi rompida, de acordo com
assessores do presidente. O cenário já vinha se desenhando há algumas semanas,
desde que o líder do PMDB no Senado resolveu fazer duras críticas ao governo.
“Não existe casamento forçado”, resumiu um auxiliar de Michel Temer.
Calheiros
chegou a gravar vídeos e postá-los em suas redes sociais, desaprovando as
propostas do Planalto, em especial a reforma da Presidência.
Segundo
informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a decisão de usar perfis na
internet para divulgar conteúdo explosivo rendeu um apelido a Renan no
Planalto: “Trump do agreste”.
Para
a Presidência, a tática do senador é clara: realinhar-se com o PT de olho na
eleição em Alagoas, seu estado. Acredita que Renan busca, acima de tudo,
suporte em diversas alas da Casa para segurar o tranco que se aproxima com os
desdobramentos da Lava Jato.
Em
meio a tanta especulação, Calheiros tem minimizado o racha. "Nem lembrava
mais como era bom ser oposição”, disse, recentemente. Porém, sabe que pode
atrapalhar os planos do governo. Como líder, tem a prerrogativa de indicar
relatores de projetos e integrantes de comissões.
(MSN)
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