O vereador do município de Massapê, Antonio Gérson Barros Moreira (PP),
popularmente conhecido por “Gersim”, fez uso da tribuna desta última
quarta-feira (15), para fazer algumas denúncias contra a administração
municipal. Entre os assuntos abordados pelo parlamentar, estão o uso irregular
de veículo de particulares, agregados à Prefeitura, transportando estudantes da
rede municipal de ensino da Região de Padre Linhares para Massapê e vice-versa.
Antes da Sessão ordinária, o vereador esteve na residência deste blogueiro acompanhado do vereador Carlos Michel, também pepista, e mostrou o vídeo que caracterizava a irregularidade. Estudantes narrando o descaso, inclusive com uma das rodas do pneu do ônibus arrancada, pondo em total risco à vida dos estudantes, cujo transporte tem mais de 20 anos de uso.
A
denúncia do vereador Gérson Moreira mostra ainda que a Prefeitura de Massapê
deixa de usar alguns ônibus do Projeto “Caminho da Escola” para favorecer
aliados, além de motoristas estarem transportando alunos sem a carteira
específica para tal condução.
Conforme
relato do edil, caso as providências não sejam tomadas, levará assunto ao
conhecimento do Ministério Público.
OPINIÃO DO BLOG MASSAPÊ NO CAMINHO DA NOTÍCIA, EM CONSONÂNCIA AO
PROJETO DE LEI QUE TRAMITA NO SENADO: Os veículos destinados
ao transporte escolar deverão ter, no máximo, dez anos de fabricação, segundo
determina o Projeto de Lei do Senado (PLS) 67/2012,
do senador Paulo Bauer (PSDB-SC)
A
proposta incui parágrafo único no artigo 136 da Lei 9.503/97,
que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro. A mudança passará a valer,
segundo o texto aprovado, após a publicação da futura lei, resultante da
aprovação final da matéria.
O
relator da matéria, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), observou no
parecer favorável que cabe ao Poder Público zelar para que o transporte de
alunos seja feito com a maior segurança. E um dos componentes dessa segurança,
recorda o senador, é o uso de veículos em perfeito estado.
-
Com mais de dez anos de utlização, os veículos, mesmo periodicamente revisados,
já não oferecem a confiança necessária - afirmou Aloysio.
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