Em
um período de dinheiro mais curto, como o que os brasileiros têm enfrentado nos
últimos três anos, qualquer medida de economia é bem-vinda. Por isso, quem usa
pouco os serviços dos bancos deve ficar atento a um direito que pode fazer
diferença no orçamento.
Ninguém
é obrigado a pagar mensalidade para fazer compra, por exemplo, no supermercado.
Até existem alguns lugares que cobram uma taxa, mas, aí, é para oferecer
produtos diferenciados, em tamanhos maiores, preços especiais.
Se
em vez de mercado o assunto for conta bancária, a lógica é a mesma. O banco
pode até oferecer um pacote mais incrementado de serviços, que o cliente compra
se quiser.
Agora,
se achar que é coisa demais, que não precisa de tudo isso, que nem vai
conseguir usar, o cliente pode optar só pelo que é essencial: uma cesta básica
de produtos bancários. E ela tem que ser gratuita, segundo uma resolução do
Banco Central de 2010.
Os
bancos são obrigados a oferecer opções de conta corrente, conta salário ou
conta poupança com serviços essenciais, incluindo, por exemplo, cartão de
débito, e limites mensais, como dois extratos, duas transferências e até quatro
saques.
“Todo
banco tem que oferecer”, explica o diretor do Procon de São Paulo. E mesmo quem já é
correntista e paga pela conta pode migrar para uma opção básica e de graça.
“Caso
ele não queira mais, ele vai ao banco e solicite ao banco para que corte e
volte para o serviço essencial. É um direito dele. No final das contas é o dinheiro
dele”, esclarece Paulo Miguel, diretor executivo do Procon-SP. E é dinheiro que
muita gente deixa ir embora sem usar.
G1
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