A Polícia Federal prendeu na manhã desta sexta-feira
(21), em Brasília, quatro policiais legislativos suspeitos de prestar serviço
de contrainteligência para ajudar senadores investigados em operações da PF,
como a Lava Jato.
A suspeita é que esses policiais faziam varreduras nas
casas de políticos para, por exemplo, identificar e eliminar escutas instaladas
com autorização judicial.
A operação se baseou no depoimento de um policial
legislativo. Ele relatou ao Ministério Público que o chefe da polícia do Senado
teria realizado medidas de contrainteligência nos gabinetes e residências dos
senadores Fernando Collor de Melo (PTC-AL), Edison Lobão (PMDB-MA) Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do ex-senador José
Sarney (PMDB-AP), que foi presidente do Senado.
O advogado de Sarney e Lobão, Antônio Carlos de Almeida
Castro, afirmou que não houve nenhuma irregularidade cometida pelos políticos.
Em nota divulgada no Facebook, a assessoria de Collor negou que ele tenha se
beneficiado irregularmente de qualquer serviço da polícia legislativa. A
senadora Gleisi Hoffmann disse que fez "formalmente" à polícia
legislativa pedido de varredura nas casas dela em Curitiba e Brasília.
(G1)
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