Você amigo eleitor já deve ter ouvido questionamento desse tipo: Não é raro
ouvirmos falar sobre o caso de fulano ou beltrano que foram eleitos para
vereador ou deputado mesmo somando poucos votos em seu nome nas
eleições. Por que isso ocorre? E por que é importante que você conheça o
processo antes de votar?
Esse sistema de eleição é chamado de proporcional, ao contrário de
prefeitos, governadores, senadores e presidentes, que são escolhidos pelo sistema
majoritário, ou seja, devem ter a maioria de votos para ocupar o
cargo.
Na representação proporcional, o eleitor pode optar por votar no candidato
ou na legenda (partido ou coligação). Na fase da apuração, tanto votos
nominais em candidatos quanto votos em legendas são então somados. O cálculo de
quantas cadeiras cada coligação vai ocupar é feito com base no número de votos
válidos totais da eleição (sem brancos e nulos), dividido pelo número de vagas
na Câmara.
A ordem de ocupação dentro dos partidos é definida pela quantidade de votos
nominais recebidos por cada um, do mais votado para o menos. Por isso é que um
candidato com muitos votos poderá ajudar a eleger outros da sua
coligação, no caso de estes não possuírem votos individuais suficientes. É como
se o candidato bem votado não precisasse de todos aqueles votos para si,
aproveitando-os então para eleger correligionários.
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