O
senador Roberto Requião (PMDB-PR)foto, companheiro de partido do presidente
interino Michel Temer, usou seu tempo de cinco minutos, na manhã desta
segunda-feira (29), para criticar o processo de impeachment contra
a presidente Dilma Rousseff.
“Muitas vezes subi
a essa tribuna para criticar a política da presidente. E fiz isso com
desenvoltura. Hoje, falo constrangido, porque não é a presidente que está sendo
julgada no Senado. É a democracia”, disse Requião.
Ele rejeitou o
argumento da acusação, de que Dilma tenha cometido um crime de
responsabilidade. “Estamos discutindo um sistema de governo, que começou com
tentativa de introdução do parlamentarismo”, disse.
O senador também
fez críticas ao congelamento dos reajustes de gastos públicos proposto por
integrantes do governo Temer. “Não se pode mais nascer, não se pode mais
estudar, não se pode melhorar ensino, não se pode melhorar saúde. É o Brasil
que está em jogo. Não é o mandato da presidente Dilma Rousseff”, insistiu.
Roberto Requião
é o segundo peemedebista a defender a petista hoje. A primeira foi a
ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que falou logo após o discurso da
petista, neste quarto dia de julgamento da fase final do processo de impeachment no Senado.
Agência Brasil
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