Em meio às
insistentes especulações em torno de um nome que deverá enfrentar Antonio José
Albuquerque à Prefeitura de Massapê, nas eleições de outubro deste ano, a
oposição está num silêncio sepulcral, após a desistência inesperada do
ex-senador Luiz Pontes. Há um combate entre “amigos”, antes inimigos, para
chegarem a um consenso do nome que possa disputar as eleições, ao prazo de dois
restantes dias à convenção dos oposicionistas.
Parece à
reedição das eleições de 2012, quando o PSDB só definiu o nome ao cargo
majoritário 24 horas da convenção, e deu no que deu.
Comentam-se
nos bastidores que devem ser apresentados Jacques Albuquerque PRÉ - candidato a
prefeito, podendo ser indicados Nilson Frota (PSDB) ou até mesmo Dr. Estevão (PTN);
prováveis vices de Jacques.
Na verdade,
PSDB e PMDB não esperavam o abandono, a abdicação do maior líder do partido.
Desta feita, o grupo liderado por Jilsim e Jacques enfrenta um cenário de
adversidade. Eles terão como adversários um candidato que tem suporte
integral do presidente da Assembleia e do governo do estado, além do apoio
integral do clã Ferreira Gomes.
A oposição de
Massapê vive um inferno astral, a começar com as sucessivas tentativas de
trazer para si o apoio de Luiz Pontes, sem sucesso. Todos sabem que o psdbista
sempre se esquivou de participar de encontros e reuniões lideradas por Jacques
Albuquerque.
No último
encontro realizado pelo PMDB na Câmara Municipal, esse blogueiro percebeu - sem
se falar nas outras postagens aqui no blog - que essa “união” jamais daria
certo, e não deu outra: cantei a pedra desde o ano passado.
Ao discursar
para a plateia presente na Câmara, o presidente do PSDB, Dr. Jilson Canuto,
figura por qual tem o maior respeito, pois entendo que ele tem ideologia
política à minha, durante trechos do seu discurso ele deixou transparecer nas
entrelinhas que a provável unidade política PSDB/PMDB dependeria da sintonia de
Luiz Pontes.
Estava na
cara que Dr. Jilson e o ex-prefeito Nilson Frota, ambos PSDB, aparentemente
faziam papel de “aliados” ao virem a público ao encontro do realizado pelo
PMDB, por insistência de Jacques nas redes sociais.
Enfim,
Jacques, Jilsim, Luiz Pontes, João pontes e até o senhor Nilson Frota, juntos,
não têm em comum o estigma, o habitual para corresponder aos desejos ou gostos
de outrem, com a intenção de aliar e unir a confiança dos eleitores dos dois
lados. Basta recorrer ao passado, principalmente nas décadas de 90 e 2000 em
diante.
Para
finalizar, usando um pouco do pragmatismo político, disse e repito: por mais
que tentem se agregar politicamente isso jamais dará certo. Se Jacques não se
deu com o próprio sangue na esfera política, vai dar certo com o PSDB? Por aí,
tirem as conclusões.
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