Os dias passam e com o decorrer dos mesmos nos
aproximamos do pleito eleitoral de 2016, onde elegeremos os ocupantes dos
cargos majoritários (Prefeito e Vice-Prefeito) e proporcionais (vereadores).
Como Massapê é uma cidade que respira política
vinte e quatro horas, as evidências nos comentários, conversas e especulações
tomam conta da vida dos eleitores, sejam nas redes sociais, sejam nos
corredores e becos estreitos do cenário político local.
O direito à reeleição do prefeito Antonio José
Albuquerque tem deixado seus oponentes estáticos; ao tempo que lhes causam
dúvidas quanto ao nome indicado pela oposição, que segue numa dubiedade sem
fim. Argumentos desfavoráveis na construção de uma chapa entre PMDB e PSDB
ficam cada vez mais distantes com deduções vindas de todos os lados.
Se antes era muito difícil a relação das lideranças
envolvendo as duas siglas partidárias - face às soberbas pessoais de seus
componentes, a coisa se agravou ainda mais com a declaração do ex-prefeito
Jacques Albuquerque ao afirmar que não são suas “pretensões políticas ser
companheiro de chapa de uma suposta candidatura indicada pelo PSDB, tendo à
frente Paulo Henrique Canuto Machado (Paulo Vagalume)”.
As afirmações do líder do PMDB não foram bem
aceitas entre lideranças psdbistas. Tanto é que em conversa mantida entre mim e
vereadores do PSDB, com assento na Casa do Povo, um deles chegou a afirmar que
o partido vai ter candidato próprio e o que podem restar ao ex-prefeito Jacques
Albuquerque é a indicação de uma pré-candidatura a vice.
Por outro lado, resta saber qual a interpretação do
presidente municipal do PSDB, às declarações do pmdbista Jacques Albuquerque.
Será se não feriram os brios políticos do ex- vice-prefeito Jilson Canuto? Como
se sabe, Jilsim é um forte defensor da política realizada pelo vereador Paulo
Henrique Canuto Machado.
Os comentários que rolam em Massapê é de que a
aspiração do líder do PMDB a uma cabeça de chapa está fora de cogitação. As
últimas revelações de Jacques azedaram mais a suposta união política. O
posicionamento de parlamentares do PSDB, segundo os quais, é de que em Massapê
só existem duas alas políticas, a fila só andará se o partido estiver à frente
de tudo, para se contrapor ao forte grupo político defendido pelo atual
prefeito e o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque.
Eu sempre afirmei nas postagens aqui no blog
Massapê Indo e Voltando que a relação entre Luiz Pontes e Jacques sempre foi
conflituosa durante décadas, sendo agravada nas campanhas políticas. O
ex-senador nunca se afinou ao ex-prefeito. Jacques Albuquerque nos seus
discursos calorosos elevava o tom ao pegar pesado contra figurões do PSDB
local. Nos palanques, Zezinho Albuquerque e Antonio José eram contra as
invertidas intempestivas, porque entendiam que aquelas ações destemperadas não
levariam a nada.
Atualmente, Jacques Albuquerque no afã irrefreável
de chegar à Prefeitura de Massapê, perdeu o senso crítico da política ao tentar
lançar confete - coisa que nunca tinha feito antes – aos antigos adversários,
sem nenhum sentido à construção do sentimento de amor à história política de
Massapê.
Afinal, todos nós temos um pouco de técnico de
futebol e de analista político. No entanto, a avaliação de muitos eleitores,
que já foram votantes de Jacques, afirmam efetivamente que a tensão existente
na relação entre PMDB e PSDB faz parte do jogo e não causa risco nenhum à
reeleição do prefeito de Massapê Antonio José Albuquerque.
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