Na reunião realizada no último sábado (12), entre
dissidentes e opositores à atual administração Antonio José Albuquerque (PROS), os
senhores João Jacques e Nilson Frota, PMDB e PSDB, respectivamente, aproveitaram para se (RE)unir pela
primeira vez em público com a “sua nova turma da política”, sem convicções
ideológicas, que nem casamentos por conveniências, a trazerem um pouco de
alento aos seus eleitores, onde alguns falam mais pelos cotovelos e
embaraçosaMENTE.
Segundo relatos de pessoas curiosas que lá foram
observar, e passaram informações ao blog Massapê Indo e Voltando, os dois se
abraçaram, se afagaram e se paparicaram a ponto de Jacques ir à casa do senhor
Nilson Frota, lá na Cacimbinha. Não é para menos que Nilson Frota é cortejado
para tentar se unir politicamente a Jacques, a comporem suposta chapa com
vistas às eleições de 2016.
Como um pouco entendedor da política local - e não
cientista político da maneira como alguns se intitulam por aí ao extremo - o
encontro não rendeu frutos porque aquele que dita à regra do jogo e tem a maior
influência no campo das decisões políticas, Luiz Pontes mais uma vez não
compareceu à reunião, razão pela qual deixaram muitos com uma pulga atrás da
orelha, essencialmente aos de bom senso no campo das ideias políticas.
Na ambição pessoal que cada um tem de sonhar ser o
candidato escolhido pelo grupo oposicionista, sem o principal aval do cacique
Luiz Pontes, um deles caminha para se tornar mais um instrumento da derrota e
tende ao suicídio político. À dissidência ao prefeito Antonio José e próximo ao
PSDB, que não é da vontade de Pontes, levou Jacques Albuquerque a se aproximar
dos tucanos com menos poder de decisão na esfera política; ironicamente foi
esse quem mais rivalizou com queixas, à época, dirigidas ao grupo reunido no
último sábado, e principalmente ao atual presidente estadual do PSDB.
Pelo raciocínio lógico, é de se causar muita
estranheza que os dois movimentos políticos idealizados pelo PSDB de Luiz, João
Pontes, Dona Beta e demais componentes, tenham se ausentado ao compromisso “tão
importante” dos protagonistas, adeptos, e correligionários. Você, caro leitor,
concorda comigo? Embora estivesse participando de outros encontros regionais,
por sinal divulgado naquele momento de congregação, por que Luiz não enviou
pelo menos o ex-prefeito João Pontes Mota à Massapê?
Daquelas lideranças presentes ao
encontro, orquestrado pelo PSDB local, nenhum será indicado candidato a
prefeito pelo ex-senador Luiz Pontes: Fernando Antonio, Cori e Jilsim, não podem
votar ou serem votados. Eles tiveram seus direitos políticos indeferidos e
cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em detrimento à sentença penal
condenatória. Em referência ao senhor Nilson Frota já lhe foi oportunizado três
mandatos eletivos, dois deles vencendo Jacques Albuquerque. Esse, por sua
vez, como já foi postado em edição anteriores, aqui no neste portal de
informação, não se encontrou com Luiz Pontes e, politicamente falando, vai ser
quase inviável. Se, realmente, a maior liderança do PSDB entrar no páreo, o
postulante à prefeitura de Massapê virá da sua família.
Aos dissidentes e opositores mais empolgados que
afirmaram que a partir daquele encontro “o rumo da política mudou e que estão
unidos de ponta a ponta”, inclusive apregoando vitória antes do tempo, parecem
não entender redondamente à essência do cenário político. Seria de bom alvitre
que fossem mais sensatos ao fazerem juízo de valor sobre o fundamento da
política massapeense.
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