Cerca de
mil participantes entre filiados e aliados do Partido Republicano da Ordem
Social (Pros) do Ceará participaram, nesta segunda-feira (17), no Hotel
Romanos, bairro Messejana, do segundo encontro de lideranças de 2015 para
debater os possíveis rumos políticos visando as Eleições de 2016. Na ocasião,
foi criada uma comissão formada por deputados estaduais, deputados federais e
dois prefeitos de cada uma das macrorregiões do Estado para avaliar a situação
partidária em cada município. Uma reunião da comissão está marcada para o
próximo dia 28 de agosto, às 14h, no auditório Murilo Aguiar da Assembleia
Legislativa.
Marcaram
também presença no encontro o presidente do Pros Ceará, Danilo Serpa; o
presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque; o presidente da
Câmara Municipal de Fortaleza, Salmito Filho; os deputados federais Antonio
Balhmann, Leônidas Cristino e Vicente Arruda; os deputados estaduais Sérgio
Aguiar, Sineval Roque, Antonio Granja e Manoel Duca; o secretário Jeová Mota, o
presidente da Adece, Ferruccio Feitosa; os vereadores Carlos Dutra e Antônio
Henrique; entre outras autoridades, como uma caravana de Massapê capitaneada
pelo prefeito Antonio José Albuquerque, presidente da Câmara, Adriano Pontes
Albuquerque (Potim) e vereadores..
Uma
possível ida para o Partido Democrático Trabalhista (PDT) é considerada pelas
lideranças do Pros no Estado, no entanto, é necessário um consenso entre a
maioria dos filiados, divididos entre os 184 municípios cearenses, de modo a
manter uma base aliada forte. E justamente a força e o espírito de união
daqueles que atualmente constituem o Pros foi uma vertente bastante exaltada
durante esse último encontro, que contou com cerca de mil participantes.
A
governadora em exercício, Izolda Cela, a primeira mulher a exercer o cargo no
Estado, reforçou a necessidade da base manter a ideologia, independente das
decisões a serem tomadas. “Declaro minha gratidão reencontrando pessoas que
sempre mostraram atenção e cordialidade para estarmos hoje eu e Camilo Santana
governando o Ceará. Vejo como algo muito importante a presença, a força dessa
militância em todas as regiões do Estado. Eu considero muito a qualidade da
liderança que temos. Que as decisões possam ser tomadas, com autonomia de cada
um, tendo esse foco, a direção de fortalecer essa boa política que tem feito do
Ceará um estado melhor e, se Deus quiser, continuará fazendo”, declarou.
O
prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, também destacou a qualidade da atual
conjuntura do Pros no Estado, servindo como referência nacional. “Nós temos um
grupo que tem convergências. Não estamos aqui por acaso, temos muitas coisas em
comum. Acreditamos na política de servir às pessoas e não ser servido.
Acreditamos no poder público, acreditamos que a política é capaz de reduzir as
desigualdades. Que me desculpem os demais, mas pouquíssimos partidos do país
têm o privilégio de terem lideranças tão corajosas, destemidas, sérias,
preparadas e conhecedoras do Brasil como o nosso tem. Nós temos aqui dois
candidatos prontos para o debate nacional mais duro que tiver, no momento mais
desafiador que o Brasil possa enfrentar, que são Cid e Ciro Gomes”, enfatizou.
O
ex-governador do Ceará, Cid Gomes, também frisou a importância da união do
grupo nesse momento decisivo. “Nós temos a absoluta consciência, eu, o Ciro, o
Zezinho, a Izolda, de que a nossa força é a do grupo que confia em nós. O que
nós queremos fazer na vida pública é amigos, e amigos se faz repartindo com
eles os momentos bons e ruins. Esse é um momento difícil, principalmente para
aqueles que passarão por processo eleitoral. O Ciro não será candidato no ano
que vem e nem eu, mas podem ter certeza que estaremos do lado de vocês na luta,
na dificuldade, para que possamos vencer na maior quantidade possível de municípios
do Ceará para ter o poder de fazer o bem, continuar a lutar por um mundo
melhor”, disse.
Cid
Gomes, inclusive, chegou a mostrar apoio ao irmão, o ex-governador do Ceará e
ex-ministro Ciro Gomes, em uma possível candidatura à Presidência da República
em 2018. Ciro, por sua vez, falou da importância de um olhar mais amplo para o
atual contexto político. “Na vez passada eu fui até duro com as palavras pois
eu estava preocupado com o que eu estava vendo acontecer com o Brasil. Muita
gente em cima do muro, via uma escalada de golpe que não é solução para um
governo que a gente não goste ou não queira. O meu movimento é sempre pensando
no Brasil, não necessariamente em eleição”, disse.
Colaboração Pros/Ceará
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