Após
sofrer duas derrotas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, obteve nesta
última quarta-feira (27), duas vitórias. Na primeira, conseguiu aprovar, parcialmente, o
fim da reeleição para chefes do Executivo (presidente da República,
governadores e prefeitos), no âmbito da votação da proposta da reforma política
que prevê uma transição para a proibição: ela não se aplicará a governadores
eleitos em 2014 e prefeitos eleitos em 2012, nem a quem os suceder ou
substituir nos seis meses anteriores ao pleito subsequente, exceto se já
tiverem exercido os mesmos cargos na gestão anterior. A exceção para o cargo de
presidente da República não tem efeito prático, uma vez que a presidente Dilma
Rousseff, já reeleita, não poderá se candidatar novamente em 2018, em
observância à legislação eleitoral vigente.
Na
segunda, conseguiu aprovar a inclusão na Constituição do financiamento de
privado de campanha. Os dois temas ainda precisam ser aprovados em segundo
turno na Câmara e necessitam de apreciação do Senado. A discussão começou na
tarde de ontem e pode acabar somente em junho.
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