O título acima nos
remete ao nome do projeto oriundo de política pública social de cunho assistencialista
lançado pela Prefeitura Municipal de Massapê em novembro de 2014, que consiste
na gratuidade do transporte público coletivo aos moradores da zona rural,
cumprindo itinerários periódicos com horários pré-estabelecidos (distrito/sede
e vice-versa). De família altruística, ao longo de cinco gerações, os
Albuquerque de Massapê, que fazem da política um sacerdócio, têm a satisfação
de bem servir aos munícipes, notadamente os cidadãos simples e humildes,
desprovidos de bens materiais. A título ilustrativo, uma breve retrospectiva: edificação
e projeção das vias públicas (espaçosas) de Massapê com o 2º prefeito/intendente
(José Amâncio Albuquerque – 1900/1902, tataravô do atual prefeito); avenida que leva o seu nome, com monumento à
Pinote (uma doméstica) em homenagem às submissas mulheres na atual Praça São Francisco
(pref. Amadeu Albuquerque – 1945/46, bisavô do atual prefeito); Coluna da Hora
em 1941 (pref. Dermeval Carneiro – 1936/37 e 1937/45, bisavô do atual prefeito);
açude Alvorada em 1960 (pref. Chico Albuquerque – 1959/63, avô do atual
prefeito); três rodovias CE de acesso a Massapê, asfaltos urbanos e rurais,
escola profissionalizante, delegacia, etc. (presidente da AL dep. Zezinho Albuquerque,
com sete legislaturas - 2015/18, pai do atual prefeito); Terminal Rodoviário
Amadeu Albuquerque, esgoto sanitário, lei n. 254/1990 – de combate à miséria e assistência
à pobreza, com doações de dentadura, óculos de grau, milheiro de telhas e
tijolos, passagens interestaduais, caixão de defunto, etc. (pref. Jacques
Albuquerque – 1989/92, tio do atual prefeito) e construção da Praça Dermeval
Carneiro, bem como, continuidade da aplicação da lei municipal n. 254 de 1990, (pref.
Robério Albuquerque Junior – 1993/96, primo do atual prefeito). Um legado que marcou a história de uma
família, uma cidade e seu povo. E o jovem visionário prefeito Antonio José
Albuquerque (2013/2016), além de várias benfeitorias em apenas dois anos de
mandato (na Educação, super-reforma das escolas, na Saúde, médicos 24h e oito
ambulâncias), não fugindo à regra, imbuído de profundo sentimento de justiça
social, foi feliz ao lançar iluminada idéia; que, infelizmente, sofreu chacota
pela radiofonia sobralense, notadamente no programa do comunicador Luiz
Siqueira na Coqueiros FM, ao afirmar reiteradas vezes: “prefeito de Massapê inaugura um ponto de ônibus”, seguido de
ilações e gargalhadas. Deveras, o conceituado radialista (que não faz parte da
imprensa marrom – o conheço), iludido pela fonte da falsa notícia, quiçá, por
parte de algum inconformado com a estupenda vitória no último pleito eleitoral;
por excesso de confiança, tenha acreditado e publicado a tendenciosa informação,
que caberia direito de resposta, se assim entendesse a assessoria de
comunicação do Paço Municipal. Até concordo que o prefeito tenha inaugurado um
ponto de ônibus – o primeiro de uma série, de um projeto social revolucionário no
estado do Ceará. Inicialmente com um ônibus para atender a grande demanda, quem
sabe no futuro, uma frota? Inicialmente destinado aos moradores da zona rural, quem
sabe no futuro, se estenda aos da zona urbana? Neste caso consistiria em trajetos
variados “bairro a bairro via centro”, (sistema sobe e desce), por meio de um
micro-ônibus. O mapa geográfico da sede se expande a passos largos, o que muito
facilitaria a mobilidade urbana em nossa próspera cidade. A semente foi
plantada pelo digníssimo prefeito Antonio José, e como vemos, está dando certo
e os usuários agradecem. Plagiando velho e extenso adágio popular que remonta
décadas: “Se Vai e Vem fosse e viesse,
Vai e Vem ia; mas como Vai e Vem vai e não vem, Vai e Vem não vai”, afirmo
que o nosso “Vai e Vem”, todo santo dia, vai e vem, muito bem, obrigado. É bem
verdade que certa vez, acuado como um burro que teima em não passar por
determinado caminho, ele (o Vai e Vem), cismou de não subir a íngreme ladeira
do Tanguré, próxima ao pico Aiuá com 700 metros de altitude, mas após algumas
tentativas... Sobe e não sobe, sobe e não sobe. Como que não sobe? Subiu. Diga-se
de passagem, o Vai e Vem hesitou em não subir, mas por medida de prudência do
motorista e não por problemas mecânicos do veículo, que está dando o que falar
(e como está!), tanto pela “turma do bem” (um luxo só), quanto pela “minoria do
mal” (uma lata velha). Cá entre nós, foi um presente de Natal antecipado! Que
venha 2015 com “Caminhos de um Novo Tempo”.
Ferreirinha é
formado bacharel em Direito e Ciências Sociais, historiador e escritor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário