Parentes de vítimas choram ao ouvir nomes da lista de confissão |
Com o auditório da Secretaria Estadual de Segurança Pública
(SSP-GO) lotado, inclusive com a presença de muitos familiares das
vítimas mortas, a Polícia Civil apresentou ontem Tiago Henrique
Gomes da Rocha, de 26 anos, suspeito de ser o serial killer que teria
matado ao menos 39 pessoas em Goiânia, entre elas, 16 mulheres. A
prisão do suspeito foi possível depois que uma força-tarefa da
Polícia Civil foi montada para investigar o homicídio de 15
mulheres sem motivo aparente.
A cada nome citado na leitura feita pelos delegados de polícia,
choro e indignação. O tom de revolta e a comoção geral marcaram
alguns dos parentes de mulheres assassinadas neste ano em Goiânia.
Algumas mães das vítimas preferiram não ir ao encontro, ocorrido
na sede do governo do Estado, e foram representadas por outros
parentes. Ao fim da reunião, os familiares continuavam emocionados
ao reviver a dor da perda das jovens, todas com idades entre 13 e 29
anos. “É muita revolta, né? Volta tudo na sua cabeça, aquela dor
toda que a gente viveu”, disse à reportagem, chorando, Lorena
Oliveira Moura, 27, irmã da segunda vítima, Beatriz, 23.
Mãe de Wanessa, Sandra Oliveira Felipe, 46, contou ter passado
mal desde o começo da manhã, quando ouviu o boato de que o autor do
homicídio havia sido preso. “Desculpe, mas eu nem consigo falar
direito com você. É muito difícil”.
Aloísio Fernandes Gomes Júnior, tio paterno de Ana Lídia, 14, a última vítima assassinada,, disse sentir um misto de alívio e comoção. “É que é uma dor que volta à tona. Mas serve de alento”.
(Folhapress)Aloísio Fernandes Gomes Júnior, tio paterno de Ana Lídia, 14, a última vítima assassinada,, disse sentir um misto de alívio e comoção. “É que é uma dor que volta à tona. Mas serve de alento”.
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