A preocupação
com a simetria dos traços faciais e a tentativa de amenizar os sinais do
envelhecimento estão levando cada vez mais homens e mulheres às salas de
operação. Segundo dados deste ano da Sociedade Internacional de Cirurgia
Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), o Brasil ultrapassou os Estados
Unidos em números absolutos de intervenções no rosto e na cabeça e chegou ao
primeiro lugar mundial em 2013. Foram mais de 380 mil desses procedimentos
aqui, contra 312 mil por lá. Na sequência estão México, Alemanha e Colômbia.
A vasta
procura pelas cirurgias também leva à formação de mais profissionais. O Brasil
tem 5.473 cirurgiões plásticos. Perde apenas para os EUA, que têm 6.133. Mas o
distante terceiro lugar, no caso o México, tem 1.550 cirurgiões.
Entre as
novidades, estão procedimentos mais naturais e menos invasivos. Na testa,
cortes menores ou opção pelo botox. Ao redor dos olhos, intervenções mais
conservadoras, retirando menos pele e gordura. Na face, ao contrário, ações
mais profundas, com reposicionamento de tecidos e da pele. E no pescoço,
equipamentos mais finos.
(O Globo)
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