Segundo o levantamento realizado pelo IBPT
(Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), no total,
serão destinados 151 dias, ou exatos cinco meses de trabalho,
somente para o pagamento de impostos, taxas e contribuições
aos cofres públicos.
Esse é um recorde para o País, já que até o
ano passado era necessário quatro meses e 30 dias para que o
trabalhador pagasse todos os impostos. De acordo com o
presidente-executivo do IBPT, João Eloi Olenike, “o brasileiro
deverá destinar 41,37% do seu rendimento bruto para pagar os
tributos, percentual que no ano passado ficou em 41,10%”.
Comparação mundial
O estudo ainda traz um comparativo com dezenas de
países que possuem elevadas cargas tributárias nos quais os
cidadãos destinam parte dos dias trabalhados para o recolhimento de
tributos.
“O Brasil exige que o cidadão trabalhe mais do
que os habitantes de países como a Hungria, onde são necessários
142 dias para o pagamento de impostos; a Alemanha, com 138 dias; e a
Bélgica, onde a média é de 102 dias de trabalho”, afirma
Olenike.
O executivo ressalta que a quantidade de dias
trabalhados no Brasil se aproxima da Noruega, país em que o cidadão
destina 154 dias de trabalho, mas obtém qualidade de vida superior.
“Se incluirmos os gastos em saúde, educação e outros serviços
particulares, o brasileiro destinará uma parcela ainda maior de seus
rendimentos para compensar a ineficiência do governo”, afirma.
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