No
entanto, o convívio social também não é tarefa fácil, muitas vezes temos que
“suportar” pessoas com as quais não temos nenhum tipo de afinidade. Pior do que
isso é quando a rixa pessoal é confrontada numa situação de âmbito
profissional.
“É muito
comum haver brigas e discussões entre colegas de trabalho, porém, é mais comum
ainda essas desavenças partirem de profissionais que não têm nenhum tipo de
relação amigável e realmente alimentam ódio entre si. Já presenciei casos de
demissão por justa causa onde os funcionários saíram ‘no tapa’ por questões que
nada tiveram a ver com o trabalho”, afirma a especialista em
desenvolvimento humano e organizacional, Ruth Maria Kpicioni.
É
necessário ter cautela ao definir o que faz com que determinada pessoa seja
vista como um desafeto e não deixar que isso atrapalhe o desempenho das funções
profissionais. Estas seis dicas indicadas por Ruth podem ajudar a fazer o
problema desaparecer:
1. Reformule sua perspectiva
Um bom
exercício é treinar para se concentrar nas boas qualidades que essa pessoa
possui. Este ato de valorização pode levá-lo a perceber quando ela está sendo
agradável e ajudá-lo a ignorá-la quando for desagradável. Tente mentalmente
fazer uma lista de todas as coisas boas que ela faz e intencionalmente notar
essas coisas durante o dia.
2 . Não demonstre seu desafeto
Existe
alguma maneira de ignorar ou evitar a pessoa que está fazendo mal? Fingir que
não é afetado pelo comportamento ruim pode ser uma boa atitude para cessá-lo -
especialmente se ele está agindo de maneira que é intencionalmente destinada a
ferir você.
3 . Não tenha medo de dizer o que
está errado
Confrontar
a pessoa que não gosta e dizer o que exatamente o incomoda nela, pode fazê-la
repensar a forma como age. “Na maioria das vezes, as pessoas são completamente
alheias à como o seu comportamento atinge os demais, e trazer isso a tona pode
ser o incentivo pra elas mudarem suas ações”, indica a especialista Ruth.
4. Seja gentil
Tente
conectar-se com a pessoa para desenvolver uma relação mais próxima. Às vezes,
conhecer alguém um pouco melhor e estender a mão em sinal de amizade pode fazer
a pessoa começar a abrir caminho para você.
5. Seja rude
Há
ocasiões em que a única maneira de conseguir que alguém perceba o que está
errado é sendo grosseiro. “Tenha cuidado, no entanto, porque se o problema
acabar tendo que ir a uma autoridade superior, é importante que a pessoa não
tenha qualquer munição contra você”, explica Ruth Kpicioni.
A especialista acrescenta que se o profissional tentar essa abordagem, ele tem que deixar claro o porquê disso. Por exemplo, “Eu critiquei sua ideia na reunião, porque é assim que você sempre faz comigo. Se não gostou de como se sentiu, talvez não devesse fazer isso com os outros”.
A especialista acrescenta que se o profissional tentar essa abordagem, ele tem que deixar claro o porquê disso. Por exemplo, “Eu critiquei sua ideia na reunião, porque é assim que você sempre faz comigo. Se não gostou de como se sentiu, talvez não devesse fazer isso com os outros”.
6. Denuncie como último recurso
Ninguém
quer ser rotulado de “fofoqueiro”, mas algumas situações são simplesmente
impossíveis de se conviver. Se todas as alternativas de empatia falhar, uma
intervenção é necessária para cessar o comportamento, caso ele realmente esteja
prejudicando o ambiente profissional.
“Tenha uma conversa com seu superior direto, use argumentos para explicar como o desafeto com tal profissional está afetando seu desempenho, e consequentemente, a organização. Um mau relacionamento entre pessoas da mesma equipe pode reduzir o pensamento criativo, a produtividade e a moral da equipe em relação às demais, esses motivos são suficientes para o gestor intervir”, finaliza a especialista em desenvolvimento humano e organizacional.(MSN)
“Tenha uma conversa com seu superior direto, use argumentos para explicar como o desafeto com tal profissional está afetando seu desempenho, e consequentemente, a organização. Um mau relacionamento entre pessoas da mesma equipe pode reduzir o pensamento criativo, a produtividade e a moral da equipe em relação às demais, esses motivos são suficientes para o gestor intervir”, finaliza a especialista em desenvolvimento humano e organizacional.(MSN)
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