3 de junho de 2013

QUADRILHA SUSPEITA DE FRAUDAR CONCURSO PÚBLICO É PRESA

Antes que conseguisse fraudar o concurso público para analista e técnico do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), realizado ontem, uma quadrilha suspeita de envolvimento em fraudes a certames foi desarticulada pelo próprio MPCE.

Ao todo, sete pessoas foram presas e devem responder na Justiça por formação de quadrilha.
As prisões foram realizadas por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Civil e Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (Coin), na manhã de ontem.

Na operação, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, expedidos pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Fortaleza, Roberto Facundo. Conforme lista divulgada pelo MPCE, os sete detidos foram Roberto Clodoaldo Gomes Feitosa, Antônio Alberto Peixoto Mota, Crislane Gonçalves Pires Mota, Nailane Gonçalves Pires, Alano Barbosa Caetano, Paulo de Carvalho Oliveira e Emanuel da Silva Ripardo.

Segundo o promotor de Justiça Manoel Epaminondas, há duas semanas, o MPCE recebeu a informação de que o grupo, que agia na Capital e também em Estados vizinhos ao Ceará, estava se preparando para fraudar o certame para analista e técnico do MPCE. Depois disso, foi possível identificar os envolvidos e também qual eram os seus planos para realizar o crime.

Após as investigações, ressaltou o promotor, a organização do certame, a Fundação Carlos Chagas (FCC), foi informada do perigo de fraude. "Pedimos à comissão do concurso para utilizar detectores de metais na entrada dos candidatos e também proibir aparelhos celulares e eletrônicos nas salas de aula".

As medidas que dificultariam a ação da quadrilha foram o suficiente para que os seus integrantes desistissem do esquema no certame realizado ontem, afirmou Epaminondas. "Mesmo assim, eles foram presos, pois já tinham sido identificados durante a investigação", esclareceu.
Informações DN

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