Sanllehí viajou depois de ter
recebido um telefonema de Eduardo Musa, o funcionário do Santos que
cuida da imagem e da agenda do jogador e que costuma acompanhar o seu
pai nas viagens. Ele e o agente de jogadores André Cury chegaram à
Baixada no início da tarde e almoçaram em um restaurante paulista.
O dirigente espanhol, Cury e
Malaquias chegaram ao prédio em que no sexto andar funciona a NR
Sports às 15h40, mas só subiram 15 minutos depois porque Sanllehí
ficou andando de um lado para o outro pela calçada enquanto falava
ao celular.
Num rápido contato com a imprensa,
Malaquias mostrou que a tropa está otimista com a possibilidade de
levar o craque depois da Copa das Confederações. Comentando o
ataque desesperado do Real Madrid, que se mostra disposto a gastar o
que for preciso para tentar atravessar a negociação de novo (como
fez em 2011), ele disse o seguinte: "Só faltava agora, na reta
de chegada e sem chuva, a gente dar uma derrapada e bater no muro."
Às 18h, o pai de Neymar deixou o
prédio junto com Malaquias e fez algumas declarações. Primeiro,
tentou negar que Sanllehí tinha estado no escritório. Depois,
admitiu a presença do espanhol. Mas saiu pela tangente: "Conheci
o Raúl há dois anos, quando ele veio pela primeira vez para tentar
contratar o Neymar, e nos tornamos amigos."
Quando perguntado se seu filho
trocará o Santos pelo Barcelona no meio do ano, Neymar da Silva
Santos passou a bola. "Isso não sou eu que resolvo, quem tem de
responder é a diretoria do Santos."
A direção do Barça recebeu a
informação de que o Comitê Gestor do Santos aprovou a decisão de
vender Neymar agora para que o clube não perca sua grande estrela de
graça daqui a um ano. (msnesportes)
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