A renda
líquida obtida em 2012 pelas 100 pessoas mais ricas do mundo, 240 bilhões de
dólares, poderia acabar quatro vezes com a extrema pobreza no planeta. A
conclusão está num relatório publicado no fim de semana pela ONG britânica
Oxfam. A entidade não entra em detalhes a respeito das contas que fez para
chegar ao dado, mas os números servem como alerta para a intensa e crescente
desigualdade social no mundo. O documento serve para chamar a atenção para os
debates do Fórum Econômico Mundial, que começa nesta terça-feira 22 em Davos,
na Suíça. A desigualdade ganhou um painel próprio no encontro, marcado para
sexta-feira 25, mas tanto suas conclusões quanto os avisos da Oxfam devem cair
em ouvidos moucos. O mundo hoje está construído para ampliar a desigualdade e
não há sinais de mudança.
O relatório
da Oxfam ecoa estudos e análises econômicas recentes sobre a desigualdade.
Hoje, as diferenças entre os países estão diminuindo, mas a desigualdade entre
os mais ricos e os mais pobres dentro de cada nação está crescendo. Essa é a
regra na maior parte das nações em desenvolvimento e também nas desenvolvidas.
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