28 de novembro de 2012

DE FRENTE COM A REALIDADE

Foto apenas ilustrativa
Nesta terça-feira (27), O blog Massapê Indo e Voltando foi procurado por uma mãe de família, lá do bairro da Rodagem, das iniciais M. S.C. R. para solicitar-me uma ajuda e narrar um pouco da sua história de sofrimento por qual vem passando, em consequência de um dos filhos estar impregnado e entregue totalmente às drogas. À proporção que contava seu sofrimento, eu e minha esposa percebíamos as lágrimas descerem pelo seu rosto desfigurado e sofrido.

Em resumo, é com um misto de tristeza que descrevo essa história para chamar atenção das famílias, principalmente os pais e jovens massapeenses. Por ser a base da sociedade, a família tem que caminhar unida e o diálogo ainda é o melhor remédio. Os pais devem se preocupar, e muito, com os filhos, essencialmente no período que abrange o final da adolescência até o início da idade adulta. Essa é a fase da vida em que, segundo os psiquiatras, existe maior risco para o início do uso das drogas.

É nesta fase que os adolescentes vivem um momento crítico da vida. Muitas das vezes, eles se afastam dos pais e aproximam-se de colegas, amiguinhos, fazendo uso da “liberdade” à libertinagem para buscar um mundo diferente. Por que na adolescência eles passam por componentes de ansiedade e estresse, inclusive apresentam tendências naturais para o envolvimento em situações de risco, e aí que está o perigo!

Certa vez, participei de uma palestra sobre drogas em uma escola pública estadual, aqui em Massapê, e uma das mães presentes falou uma coisa que me chamou atenção. “Se os pais não observarem os filhos chegarem em casa com presentes, depois eles vão tirar os pertences para entregarem aos traficantes”. Isso é uma sentença real.

Por ser parte integrante da mídia, sempre assisto televisão, vejo internet e ouço rádio. Entristeço-me com o crescimento do consumo ao longo da vida, bem como o aumento de usuários “pesados” no Brasil. Até pouco tempo, via-se falar que a droga reinava somente nas capitais. Hoje, infelizmente, tomou conta das cidades pequenas e vem se agravando nos distritos de Massapê. O tráfico e o consumo vêm tomando proporções gigantescas, que nos preocupam muito.

Assim, faz-se necessário, urgentemente, elaborar programas junto às comunidade e a sociedade em geral. No entanto, o melhor remédio é a conversa dos pais com os filhos, a interação dos pais junto à escola, saber quem são suas amizades, com quem andam, por que chegam com presentes em casa, enfim, acompahá-los sem perder de vista.

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