Em artigo publicado neste sábado (25), no O
POVO, o médico, antropólogo e professor universitário, Antonio Mourão
Cavalcante, avalia a morte de jovens de classe social desfavorecida, por causa
da violência no consumo das drogas. “Para a polícia, uma dor de cabeça a menos.
Para o traficante, a imposição implacável de sua lei: ‘não pagou, morre!’”, diz
o médico. Confira:
A cena
tornou-se rotina nos noticiários policiais. Um corpo jogado ao chão crivado de
balas. Mais um jovem – entre 14 e 25 anos – usuário de drogas foi morto. Dizem
que dois homens numa moto dispararam seis tiros de revólver. Na cara, no
pescoço. Na cabeça. Estava concluída a prestação de contas.
Uma mãe aflita
vem correndo pelos becos da favela. Em desespero, ela grita: “é meu filho! Oh,
meu Deus!” Para a comunidade, uma cena que virou rotina. Não é o primeiro. Nem
será o último. Acostumados, os outros garotos, como aquele estirado no chão,
apenas riem e fazem graça diante das câmeras. Medo ou alívio?
A polícia, num
ritual monótono e formal, trará o rabecão e fará algumas perguntas usuais. A
família mais próxima jogará um lençol branco. Talvez do próprio morto.
Mas será que
isso é normal? Será que uma vida só vale algumas pedras de crack? Será que
traficantes têm o direito de ajustar contas dessa forma? Existe pena de morte
no Brasil?
Num primeiro
momento o sentimento é de alívio. Deus levou… Para a família, um problema a
menos. Ele vinha dando muito trabalho. Torrando a paciência de todos. Para a
polícia, uma dor de cabeça a menos. Para o traficante, a imposição implacável
de sua lei: “não pagou, morre!” E, na comunidade, um silêncio de medo e
aflição.
Eu penso que a
conta não pode fechar dessa forma. Se a drogadicção é uma doença, um jovem não
pode pagar com a vida a resolução de seu problema.
Um corpo jovem
estendido, crivado de balas, resultado de uma justiça feita de forma covarde e
sem apelo, não pode ter a conivência da sociedade, nem uma indiferença tão
explicitada, quase cúmplice.
Nossos jovens
não podem viver sem sonhos, sem projetos, sem educação, sem futuro. Morrendo à
míngua. Esse comportamento não pode tornar-se comum, normal. Alguma coisa
precisa ser feita. E já!
Com informações
do blog do Eliomar
Olha sr. Adrian marcio, estes caras não respeitam ninguem, em altas velocidade e outra com excesso de lotação, sabe que eles são livres de lotyação por que pagam propina semanal, para os guardas da PRE( antiga CPRV) e eles colocavam até no livro caixa, para dizer para os socios o dinheiro tirado dos sócios, e temos como provar, os policiais são tão cara de pau que vão até o galpão dos taxistas pegar a propina, a cootmam monitora todo ambiente dos galpão dos atxi, é só a policia pegar imagens do local que vão ver o carro da PRE( CPRV) RONDANDO PELO LOCAL ATÉ A HORA DE PEGAR A GRANA, E AS VEZES O POLICIAL ENTRA EM UM DOS CARROS PARA DISPISTAR OS USUARIOS, MAS JÁ TA MANJANDO..AMIGOS...o presidente e sua panela, fazem coisas erradas ate passagens clonadas estavam vendendo !!!! POPULAÇÂO REVOLTADA,
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