25 de fevereiro de 2012

"A MORTE JOVEM": QUE SIRVA DE EXEMPLO AOS QUE ENVEREDAM PELO MUNDO DA DROGA

Em artigo publicado neste sábado (25), no O POVO, o médico, antropólogo e professor universitário, Antonio Mourão Cavalcante, avalia a morte de jovens de classe social desfavorecida, por causa da violência no consumo das drogas. “Para a polícia, uma dor de cabeça a menos. Para o traficante, a imposição implacável de sua lei: ‘não pagou, morre!’”, diz o médico. Confira:

A cena tornou-se rotina nos noticiários policiais. Um corpo jogado ao chão crivado de balas. Mais um jovem – entre 14 e 25 anos – usuário de drogas foi morto. Dizem que dois homens numa moto dispararam seis tiros de revólver. Na cara, no pescoço. Na cabeça. Estava concluída a prestação de contas.

Uma mãe aflita vem correndo pelos becos da favela. Em desespero, ela grita: “é meu filho! Oh, meu Deus!” Para a comunidade, uma cena que virou rotina. Não é o primeiro. Nem será o último. Acostumados, os outros garotos, como aquele estirado no chão, apenas riem e fazem graça diante das câmeras. Medo ou alívio?

A polícia, num ritual monótono e formal, trará o rabecão e fará algumas perguntas usuais. A família mais próxima jogará um lençol branco. Talvez do próprio morto.

Mas será que isso é normal? Será que uma vida só vale algumas pedras de crack? Será que traficantes têm o direito de ajustar contas dessa forma? Existe pena de morte no Brasil?

Num primeiro momento o sentimento é de alívio. Deus levou… Para a família, um problema a menos. Ele vinha dando muito trabalho. Torrando a paciência de todos. Para a polícia, uma dor de cabeça a menos. Para o traficante, a imposição implacável de sua lei: “não pagou, morre!” E, na comunidade, um silêncio de medo e aflição.

Eu penso que a conta não pode fechar dessa forma. Se a drogadicção é uma doença, um jovem não pode pagar com a vida a resolução de seu problema.

Um corpo jovem estendido, crivado de balas, resultado de uma justiça feita de forma covarde e sem apelo, não pode ter a conivência da sociedade, nem uma indiferença tão explicitada, quase cúmplice.

Nossos jovens não podem viver sem sonhos, sem projetos, sem educação, sem futuro. Morrendo à míngua. Esse comportamento não pode tornar-se comum, normal. Alguma coisa precisa ser feita. E já!
Com informações do blog do Eliomar

Um comentário:

  1. Olha sr. Adrian marcio, estes caras não respeitam ninguem, em altas velocidade e outra com excesso de lotação, sabe que eles são livres de lotyação por que pagam propina semanal, para os guardas da PRE( antiga CPRV) e eles colocavam até no livro caixa, para dizer para os socios o dinheiro tirado dos sócios, e temos como provar, os policiais são tão cara de pau que vão até o galpão dos taxistas pegar a propina, a cootmam monitora todo ambiente dos galpão dos atxi, é só a policia pegar imagens do local que vão ver o carro da PRE( CPRV) RONDANDO PELO LOCAL ATÉ A HORA DE PEGAR A GRANA, E AS VEZES O POLICIAL ENTRA EM UM DOS CARROS PARA DISPISTAR OS USUARIOS, MAS JÁ TA MANJANDO..AMIGOS...o presidente e sua panela, fazem coisas erradas ate passagens clonadas estavam vendendo !!!! POPULAÇÂO REVOLTADA,

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