O Ministério da Justiça tem até 9 de
março para decidir sobre a classificação indicativa do Big Brother Brasil.
Técnicos do ministério analisam se as cenas que vão ao ar no programa
diariamente devem continuar inapropriadas apenas para menores de 12 anos ou se
a classificação deverá ser alterada. Em 2010, a classificação era de 14 anos e
foi reduzida no início do programa de 2011.
O Ministério da Justiça acompanha a classificação indicativa da TV aberta.
Antes do início da programação, a emissora informa ao ministério qual a
classificação indicativa, baseada na legislação. A partir de então, os técnicos
do ministério têm 60 dias para analisar e manter ou modificar a classificação.
Hoje, o programa tem
classificação indicativa de 12 anos. Com essa classificação, o programa pode
ser exibido a partir das 20h e conter cenas de agressão física, consumo de
drogas e insinuação sexual.
No que diz respeito ao conteúdo violento, por exemplo, pode haver presença de
sangue e apresentar sofrimento da vítima, desde que seja relevante para a
compreensão da trama. No que diz respeito ao conteúdo sexual e nudez, as cenas
não podem ultrapassar a proporção de 10% da programação. A nudez, por exemplo,
pode existir, mas "sem apresentação de nus frontais (pênis, vagina), seios
e nádegas, ou seja, uma nudez 'opaca' ou velada".
No caso do BBB, outras
alterações já foram feitas sobre a classificação indicativa. A reportagem do R7 entrou
em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, mas até o
momento não obteve resposta sobre quantas classificações indicativas o programa
já teve e quais foram as mudanças.
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