O assunto que se segue, assim como as imagens, chegaram ao nosso blog,
via e-mail, pelo senhor Raimundo Ferreira Souza
IGREJA & PRAÇA MATRIZES: REFORMAS INOPORTUNAS
De 05 a 15 de agosto
de 2011 a paróquia de Massapê comemorou o novenário da sua padroeira – Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro, com o tema central “Eucaristia: Coração da
Igreja”, em homenagem ao seu centenário (22 de junho de 1911, então paróquia
santa Úrsula). Nesse mesmo período o prédio que abriga a igreja passou por uma
ampla reforma, consistente da reparação de rebocos, reposição dos azulejos, bem
como, pintura. O bom senso diz que seria religiosamente correto tal reforma do
prédio ter sido realizada antes dos festejos, para apresentá-lo nos trinques,
novinho em folha, aos fiéis católicos devotos da santa, no referido período
festivo. Se não bastasse esse inconveniente, paralelamente outro transtorno
contribuiu para tirar ainda mais o brilho da festa. É que os gestores
municipais decidiram iniciar as obras da nova praça da Matriz (praça coronel
João Pontes), no mesmo período do novenário, fechando suas quatro extremidades
com tapumes, de modo que, após a missa, os fieis, notadamente os mais jovens,
ficaram impedidos de se interagirem, volteando na praça (uma tradição que
remonta décadas). Não poderiam adiar referida reforma para depois da festa?
Nove dias a mais, nove dias a menos... Diga-se de passagem, ambas as reformas
são sempre muito bem vindas, o povo agradece, obrigado. O que não se justifica,
o momento inoportuno para realização delas. Em face do feriado prolongado em
Fortaleza, que segunda-feira, 15 de agosto, comemorou o dia da sua padroeira –
Nossa Senhora da Assunção, aqui em Massapê foi grande a multidão presente na
última novena (domingo), composta de filhos massapeenses radicados na capital
Alencarina, que se espremiam nas imediações da igreja, misturados a uma frota
de carros e motos. Mas a conclusão que se tira de tudo isso, é a de que as
autoridades municipais (eclesiástica e política) não falaram a mesma língua.
Então sobrou para os munícipes católicos massapeenses que comemoraram a
contragosto os festejos religiosos da sua padroeira.
O cristão Ferreirinha.
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