22 de julho de 2011

ATÉ QUANDO, HEIN?


Mês passado, colocamos aqui no blog uma matéria falando das obras prometidas e não cumpridas pelo senhor Luiz Pontes e pelo atual prefeito João Pontes em campanhas políticas passadas. 

Como parte do povo massapeense tem memória curta, discorremos algumas promessas anunciadas por estes senhores políticos: fábricas, motos para agentes de saúde, parque de vaquejadas, Prêmio para o Professor- Alfabetizador, Bolsa Aluno- Melhor, Prêmio Bolsa- Atleta, projeto pingo d’água com irrigação do rio, lá da Tuína, para exportar frutas para a Europa(abacaxi, manga, melão), pólo de atendimento com um ginásio poliesportivo no bairro do Carnaubal, além da construção do matadouro público, entre outros.

Agora recente, os arautos do PSDB massapeenses estiveram em um programa de rádio transmitido pela Rádio Coqueiros FM, divulgando mais obras e investimentos para o município de Massapê.

Entre as obras anunciadas, a reforma(construção) total da Praça Cel. João Pontes(Praça da Matriz) no centro da cidade. Até aí tudo bem, como eles são afamados e  pródigos em prometer muito e realizar quase nada, a gente já sabe.

Por ocasião da festa de chitão realizada pela Prefeitura, 8 e 9 de julho, eles disseram no palco montado ao lado da referida praça, que os trabalhos iniciariam na semana seguinte. Já se passaram 12 dias e até o presente momento, nada! 

Por incrível que pareça, duas pessoas as quais não conheço passaram defronte à minha residência em tons de ironia, talvez porque tenham me visto, e tenham escutado eles falarem, dizendo os seguintes termos: “vamos à praça, o nosso “eterno” senador vai estar lá, para o início dos trabalhos, vai ficar uma coisa de primeiro mundo”, essa afirmativa aconteceu em uma plena segunda feira, 11 de julho, após dois dias da realização do chitão. 

Talvez, essas duas pessoas estivessem contaminadas pelos vírus da ignorância e  dominadas pela paixão irrefreável da política, “panem et circenses”, a política do pão e circo, método muito usado na Roma Antiga.  

Aliás,  por falar na “política do pão e circo”, a história era mais ou menos assim: todos os dias havia lutas dos dominantes e gladiadores nos estádios, principalmente no Coliseu.  Durante os eventos eram distribuídos alimentos para o objetivo ser alcançado, e ao mesmo tempo em que a população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não pensava em rebelar-se. Eram realizadas muitas festas para manter a população sob controle, que até o calendário romano chegou a ter 175 feriados  por ano.

Partindo desse pressuposto, a gente vê muita coisa errada e problemas da nossa política acontecendo como na Roma Antiga. A maioria dos políticos acha que deve ser assim: Eles prometem muito, fazem festas ilusórias, não sabem discutir e nem querem dialogar, não querem ouvir, não querem perdoar, rotulam-se de defensores dos pobres, não têm propostas, são dominadores, e como de costume, querem ditar sozinhos as decisões políticas sem ouvirem seus amigos, eleitores e seus correligionários.

Precisamos de gestores com mentes inovadoras, precisamos de gestores que não falem somente da política, mas que a use pelos interesses de sua comunidade. Precisamos de gestores que tenham intercâmbio com os governos, estadual e federal, para facilitar parceria em prol do desenvolvimento, e em prol de resolver os problemas reinantes e estruturais de suas cidades. Enfim, precisamos de gestores que tenham interesses pelo coletivo, e não pelo individualismo.

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