Parece mesmo irônico o que vamos postar nesta página. Enquanto duas ambulâncias 0km desfilavam pelas ruas de Massapê, dia 05 de fevereiro(sábado), em comemorações alusivas aos 113 anos de emancipação política, dezenas de pacientes não eram atendidos no hospital Senador Ozires Pontes.
No momento em que pessoas ligadas à gestão publica, faziam muito alarde no desfile dos veículos com foguetes e ruído de vozes através de carros de som, algumas mães de famílias retornavam do hospital Senador Ozires Pontes, sem o devido atendimento por falta de médico.
Foi o que aconteceu com a senhora Maria Lucileuda do Nascimento(foto) 46 anos, que reside na Travessa José Amâncio nº 08, Alto da Cadeia em Massapê/CE.
Segundo a mesma, que procurou nosso blog para relatar o fato, por volta das 11:00h da manhã de sábado, levou seu filho menor das iniciais R.M.N de 12 anos de idade para ser atendido com urgência, acometido da virose e uma forte infecção intestinal.
Ao chegar no hospital, cadê médico? “Eu fiquei muito triste de ver meu filho naquela situação e não ter um especialista para atender ele, enquanto se ouvia na cidade era o pipocado de foguete. O que adianta ter ambulância e não ter médicos? Eu saí de lá muito revoltada. E sem o atendimento médico, a única alternativa foi me valer de um farmacêutico da farmácia Nova. E o pior, sem condições financeiras de comprar os medicamentos, tive que dá um jeito porque o meu filho estava bastante debilitado. Ainda hoje continua desse jeito, apontando para o filho”. Desabafou a dona de casa.
Ao chegar no hospital, cadê médico? “Eu fiquei muito triste de ver meu filho naquela situação e não ter um especialista para atender ele, enquanto se ouvia na cidade era o pipocado de foguete. O que adianta ter ambulância e não ter médicos? Eu saí de lá muito revoltada. E sem o atendimento médico, a única alternativa foi me valer de um farmacêutico da farmácia Nova. E o pior, sem condições financeiras de comprar os medicamentos, tive que dá um jeito porque o meu filho estava bastante debilitado. Ainda hoje continua desse jeito, apontando para o filho”. Desabafou a dona de casa.
Este e outros casos são provas palpáveis que os massapeenses estão enfrentando um sério problema com a falta de médicos no Hospital senador Ozires Pontes.
De acordo com a população, até procedimentos básicos estão sendo encaminhados para a Santa Casa de Misericórdia ou hospital Dr. Estevão devido à falta de profissionais.
Um funcionário, que pediu para não ser identificado, informou-nos o seguinte: “o hospital contava com três médicos, mas ultimamente a carência é muito grande principalmente com a saída do Dr. Luiz, um médico por excelência! A nossa escala de plantão está sendo montada com muitas dificuldades. Se não forem contratar médicos podemos chegar a um grande caos nesse período de incidência da dengue”. esclareceu.
Afirmações como estas, preocupam os moradores que necessitam de atendimento médico num hospital de grande porte, ninguém pode obscurecer, mas não dispõe do principal recurso humano: o profissional médico.
Sinceramente, já perdi a conta das vezes que ouvi de mães de famílias massapeenses que levam seus filhos para atendimento no hospital e, lá, não encontram médicos.
A gente tem de informar o seguinte: a maioria do pessoal que trabalha no hospital atende bem, principalmente algumas enfermeiras. Infelizmente, coitadas, não têm autorização e, claro, não devem receitar. Só o médico pode receitar e medicar.
O que elas podem fazer é receber o paciente cordialmente, auxiliando-o no que for necessário: fazer o prontuário do paciente, verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração. São estes e outros exames básicos e, em seguida, encaminhá-lo para à assistência médica.
Aqui em Massapê, já ouvi declaração desse tipo: “a gente está precisando de médicos, já fizemos comunicado pela imprensa, mas infelizmente eles não querem vir”.
Se os médicos se esquivam de realizar seus prestimosos serviços nesses municípios do interior do estado, algo acontece! O porquê deve ser esclarecido de forma explícita, não pelos médicos, mas sim pelos seus gestores públicos municipais.
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