No âmbito nacional, eleição à Presidência da República, quero me reportar aos dois principais candidatos fazendo uma analogia (ponto de semelhança entre coisas diferentes) - um ponto de vista de Aldênis Fernandes - espero ser respeitado embora discordado no que cito a seguir:
O PSDB a nível nacional é uma das legendas que mais cresceram na história recente do país. Estiveram no Governo Federal e elegeram vários governadores nos estados, deputados, senadores, prefeitos e vereadores nos municípios brasileiros. Em seu quadro há políticos capacitados e preparados para diversos cargos, com raras exceções.
Todavia, mesmo com toda a representatividade, o partido através das principais forças sulistas escolheu a pior alternativa para ser pré-candidato à presidência da República: o governador de São Paulo, José Serra. Talvez, a cúpula partidária tenha se influenciado pelo fato de já ter sido candidato, pela força nos bastidores partidário ou pelas pesquisas, ainda se mantém à frente de Dilma.
Ao meu ver, faltou ousadia aos tucanos. O fato é que José Serra não tem 
qualquer condição de vitória nas eleições deste ano. A péssima escolha do partido fará com que a presidência da República caia no colo da candidata do Governo, Dilma Rousseff (PT), isso tenho certeza!
De qualquer forma, já seria uma disputa eleitoral bem difícil para os oposicionistas devido à altíssima popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e principalmente no momento que o homem foi escolhido por uma revista de renome norte-americana(Time) como o homem mais influente do mundo. A revista circula praticamente em todos os países, com tiragem de 4 milhões de exemplares, apresentou uma lista com os 100 nomes de pessoas mais influentes do mundo em diversas áreas — líderes da esfera pública e privada, heróis, artistas, pensadores, entre outros. Na pesquisa, Lula superou Obama. Vi na internet ontem.
Como afirmei, as pesquisas apontam que o governador de São Paulo tem cerca de 35 a 38 % das intenções de votos. Porém, ele está estacionado neste patamar faz é tempo. E tem praticamente o mesmo percentual de quando foi derrotado nas eleições presidenciais de 2002. Tenho esses números anotados. Além disso, o pré-candidato tucano é forte somente no seu estado de origem, não tem popularidade e nem carisma para alcançar mais votos em outras regiões do País.
Entendo eu, que o PSDB teria melhores alternativas em seu quadro, com mais força e capacidade que Serra. Exemplo é o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que termina um mandato de oito anos com muita popularidade e muito respeito pelos seus adversários, inclusive é caso do próprio PT. Além disso, tem um grande potencial eleitoral, pois, fora da região Sudeste, ele ainda é uma cara nova que poderia conquistar eleitores indecisos.
Esses predicados do político mineiro Serra não têm. O governador de São Paulo não consegue ampliar suas alianças além do DEM e PPS. Já mostrou ser um político desagregador e autoritário nos diversos cargos que ocupou. Sua ambição desenfreada pelo cargo máximo do país beira a obsessão.
Com a escolha equivocada de Serra à Presidência da República, o principal partido de oposição deixou o caminho livre para mais uma vitória petista; e ainda por cima os tucanos resolvem indicar um candidato, sem carisma, não é chegado a nós nordestinos e sem potencial para vencer as eleições. Com essa decisão, o Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB elegerá Dilma presidente.
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