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4 de novembro de 2017

SATÉLITE VAI MONITORAR O MEIO AMBIENTE DO CEARÁ

Alta tecnologia na palma de uma mão. Assim pode ser descrito o primeiro satélite cearense, previsto para ser lançado ao espaço entre os anos de 2019 e 2020. Em desenvolvimento pelo Laboratório de Engenharia de Sistemas de Computação (LESC), da Universidade Federal do Ceará (UFC) desde de 2015, o Satélite para Análise e Coleta de Dados Experimentais (Sacode) será o primeiro de uma rede nacional para monitoramento ambiental do Estado, tendo como objetivo enviar dados sobre o Semiárido brasileiro para a Terra.

O equipamento pesa até dois quilos e é classificado como nanosatélite ou CubSate, por possuir dimensões multiplas de 10 cm x 10 cm x 10 cm, o equivalente a uma unidade (1U). De acordo com o coordenador adjunto do projeto, professor Jarbas Silveira, esse tamanho padrão para satélites do tipo permite um lançamento mais rápido e custos menores. "Assim podemos focar nos experimentos. Hoje, existe uma tendência de lançar satélites menores e a ideia é que se lancem mais satélites CubSate, como uma constelação, pois eles têm característica de existir como múltiplas unidades", diz.

Altitude
Quando lançado, segundo explica, o Sacode pode se localizar em uma órbita de 400 km a 1 mil km de altitude, com missão que deve durar dois anos. Nesse período, a estimativa é que o equipamento mande dados, com comunicação de seis a sete vezes ao dia, que servirão para monitorar as estações de plataforma do Semiárido nordestino, as condições do solo, umidade, temperatura, além de permitir o estudo da Ionosfera, que é a camada da atmosfera caracterizada por conter cargas de íons e elétrons.

"Nesse estudo da Ionosfera pretende-se verificar os efeitos da radiação, como a recuperação de falhas por incidência de partículas radioativas e o envelhecimento de recursos integrados por absorção de radiação acumulada", detalha.

Computador
Quando pronto, o Sacode atuará por meio de um computador de bordo específico para nanosatélite, já construído por um aluno de Mestrado da UFC e, atualmente, na fase final de testes no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
(DN)
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