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28 de outubro de 2017

OPOSIÇÃO PEDE NA JUSTIÇA SUSPENSÃO DE CARGOS PROMETIDOS POR TEMER EM TROCA DE VOTOS

Uma ação protocolada na Justiça Federal do Distrito Federal pede a anulação de todas as nomeações feitas pelo presidente Michel Temer (PMDB), tratadas como moeda de troca para barrar o pedido de abertura de processo contra o peemedebista na Câmara. A ação foi proposta pelo líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA).

Para conter ameaças de rebelião às vésperas da votação, ocorrida nessa quarta-feira (26), Temer, conforme aponta a ação, prometeu dezenas de cargos para deputados de partidos como PP, PR, PTB e PRB. “Ou seja, o requerido [Temer] está se valendo do poder de nomeação e de liberação de recursos públicos que detém em razão do cargo que ocupa”, alega o autor do pedido.

O deputado pediu que a suspensão fosse concedida imediatamente por meio de liminar, até que fosse julgado o mérito do pedido, mas a Justiça negou a imediata suspensão no mesmo dia da votação na Câmara, quarta-feira (25), que livrou Temer de ser investigado no exercício do mandato. No entanto, o mérito ainda será decidido.

No documento, Jordy pede ainda que a Justiça determine a execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas por parlamentares, independentemente da autoria.

O pedido é baseado nas últimas liberações de emendas feitas pelo Planalto aos parlamentares para conter a denúncia na Câmara. De acordo com a ação, para garantir que a segunda denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) fosse sepultada na Câmara, pelo menos R$ 12 bilhões foram empenhados – de acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo e que embasa a ação protocolada na Justiça Federal.

“TOMA LÁ, DÁ CÁ”
Para o deputado autor da ação, com tantas liberações negociadas em troca de voto, “quem mais vai gostar de uma terceira denúncia contra o presidente Temer é a base do governo, porque será uma nova chance de negociar, novamente, o apoio ao governo”, ressaltou.

O parlamentar questiona ainda que os pagamentos foram acelerados apenas nos estados e municípios de parlamentares que se comprometeram com a rejeição da denúncia.

Ainda como moeda de troca, além da conta bilionária, devem ser acrescentados cargos e benesses de valor inestimável, como a mudança no combate ao trabalho escravo, sustenta o deputado.
Congresso em Foco
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