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2 de março de 2016

DECLARAÇÕES DO EX-PREFEITO JACQUES AZEDAM MAIS AINDA A RELAÇÃO ENTRE PMDB E PSDB

Os dias passam e com o decorrer dos mesmos nos aproximamos do pleito eleitoral de 2016, onde elegeremos os ocupantes dos cargos majoritários (Prefeito e Vice-Prefeito) e proporcionais (vereadores).

Como Massapê é uma cidade que respira política vinte e quatro horas, as evidências nos comentários, conversas e especulações tomam conta da vida dos eleitores, sejam nas redes sociais, sejam nos corredores e becos estreitos do cenário político local. 

O direito à reeleição do prefeito Antonio José Albuquerque tem deixado seus oponentes estáticos; ao tempo que lhes causam dúvidas quanto ao nome indicado pela oposição, que segue numa dubiedade sem fim. Argumentos desfavoráveis na construção de uma chapa entre PMDB e PSDB ficam cada vez mais distantes com deduções vindas de todos os lados.

Se antes era muito difícil a relação das lideranças envolvendo as duas siglas partidárias - face às soberbas pessoais de seus componentes, a coisa se agravou ainda mais com a declaração do ex-prefeito Jacques Albuquerque ao afirmar que não são suas “pretensões políticas ser companheiro de chapa de uma suposta candidatura indicada pelo PSDB, tendo à frente Paulo Henrique Canuto Machado (Paulo Vagalume)”.

As afirmações do líder do PMDB não foram bem aceitas entre lideranças psdbistas. Tanto é que em conversa mantida entre mim e vereadores do PSDB, com assento na Casa do Povo, um deles chegou a afirmar que o partido vai ter candidato próprio e o que podem restar ao ex-prefeito Jacques Albuquerque é a indicação de uma pré-candidatura a vice.

Por outro lado, resta saber qual a interpretação do presidente municipal do PSDB, às declarações do pmdbista Jacques Albuquerque. Será se não feriram os brios políticos do ex- vice-prefeito Jilson Canuto? Como se sabe, Jilsim é um forte defensor da política realizada pelo vereador Paulo Henrique Canuto Machado.

Os comentários que rolam em Massapê é de que a aspiração do líder do PMDB a uma cabeça de chapa está fora de cogitação. As últimas revelações de Jacques azedaram mais a suposta união política. O posicionamento de parlamentares do PSDB, segundo os quais, é de que em Massapê só existem duas alas políticas, a fila só andará se o partido estiver à frente de tudo, para se contrapor ao forte grupo político defendido pelo atual prefeito e o presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque.

Eu sempre afirmei nas postagens aqui no blog Massapê Indo e Voltando que a relação entre Luiz Pontes e Jacques sempre foi conflituosa durante décadas, sendo agravada nas campanhas políticas. O ex-senador nunca se afinou ao ex-prefeito. Jacques Albuquerque nos seus discursos calorosos elevava o tom ao pegar pesado contra figurões do PSDB local. Nos palanques, Zezinho Albuquerque e Antonio José eram contra as invertidas intempestivas, porque entendiam que aquelas ações destemperadas não levariam a nada.

Atualmente, Jacques Albuquerque no afã irrefreável de chegar à Prefeitura de Massapê, perdeu o senso crítico da política ao tentar lançar confete - coisa que nunca tinha feito antes – aos antigos adversários, sem nenhum sentido à construção do sentimento de amor à história política de Massapê.  

Afinal, todos nós temos um pouco de técnico de futebol e de analista político. No entanto, a avaliação de muitos eleitores, que já foram votantes de Jacques, afirmam efetivamente que a tensão existente na relação entre PMDB e PSDB faz parte do jogo e não causa risco nenhum à reeleição do prefeito de Massapê Antonio José Albuquerque.
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