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4 de setembro de 2009

CASAMENTO GAY DIVIDE PARLAMENTARES RELIGIOSOS

Foto do Site: Mídia Independente
Políticos ligados a igrejas têm opiniões divergentes e, às vezes, conflitantes, sobre união civil de pessoas do mesmo sexo. Congresso em Foco conversou com católicos e evangélicos.
Se contra o aborto praticamente há uma unanimidade entre os religiosos de esquerda, as temáticas sobre os homossexuais dividem essa bancada. Há os que defendem todos os pleitos de gays, lésbicas e travestis e há os que têm restrições em diversos pontos.
Favorável à união civil dos homossexuais e até à adoção de crianças por eles, caso isso seja comprovado por psicólogos, o senador paranaense Flávio Arns é contra o projeto de lei com o objetivo de criminalizar a homofobia. Ele diz que, na verdade, a proposta acaba com o direito à crítica e considera discriminação qualquer restrição a atos amorosos em público.
O senador católico acredita que os parceiros gays e lésbicas devem ter todos os direitos fundamentais, como pensão e herança. Concordam com ele o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e o deputado Mauro Nazif (PSB-RO), filho de palestino, mas também católico.
Porém, Mauro Nazif discorda do chamado “casamento gay”, matrimônio celebrado entre duas pessoas do mesmo sexo. O evangélico Gilmar Machado (PT-MG) também. “A Bíblia diz que o casamento foi feito para macho e fêmea.”
Machado se posiciona pessoalmente contra a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, mas destaca que a lei não proíbe a atitude. “Não existe para mim casal homossexual”, explica.
Sem discussão por lei
Inácio Arruda diz que aborto e temáticas homossexuais não são fundamentais para o país, como saúde e educação. “Com isso nunca me preocupei. Será que esse é o problema central nosso? E emprego, educação e saúde?”, questiona o senador do PCdoB.
Outro a defender que não devem ser feitas leis sobre esses assuntos é o evangélico Walter Pinheiro (PT-BA). “As pessoas estão querendo transformar coisas de foro íntimo em amarras, em legislação”, diz ele, atualmente licenciado por ser o secretário de Planejamento da Bahia.
Pinheiro tem o seguinte raciocínio: o Estado deve usar o princípio Constitucional de defender a vida. Assim, não pode, por exemplo, ser negado tratamento médico a uma mulher que esteja sofrendo em decorrência de aborto. “Não dá para perguntar se o aborto foi provocado na casa dela ou se era espontâneo. Tem que ser atendida”, diz. O deputado licenciado acredita que as clínicas de aborto clandestino devem ser combatidas pelo Ministério da Saúde.
E reforça que não é necessária nenhuma lei a mais sobre a união civil e a adoção por homossexuais. Pinheiro diz que os problemas de herança, pensão e patrimônio são resolvidos com a legislação atual e com as decisões da Justiça. E que a adoção das crianças por gays e lésbicas já é permitida, apesar de ele ser pessoalmente contra.
MEU PONTO DE VISTA: O casamento gay enfrenta dificuldades ligadas a certas restrições legais. Uma delas é a imposssibilidade de conceituar a união entre duas pessoas do mesmo sexo como família. Ao meu entender, família é tão-somente a união formada por um homem e uma mulher. Lí, certa vez, no Código Civil que é proibida a declaração conjunta do imposto de renda. Não é permitida a adoção de crianças pelo casal, apenas por solteiros, mas as leis sempre são mudadas.
Em 2003, a Suprema Corte de um Estado americano concedeu o direito ao casamento civil para casais gays e lésbicas, o mesmo direito a casamento civil que os heterossexuais. Com a sentença, gays e lésbicas daquele Estado podem casar-se "de papel passado". Tudo começou quando um grupo de gays e lésbicas pleiteou licenças de casamento, que foram negadas por um juiz de primeira instância. O grupo recorreu e ganhou. O Estado americano passou a integrar a exígua lista de lugares do mundo onde gays e lésbicas podem trocar alianças diante de um juiz. A Holanda foi a primeira na adoção de leis que permitem o casamento de gays, seguida pela Bélgica. No Canadá, há Estados onde existe tal permissão. França, Portugal e Alemanha admitem apenas a união civil, e com restrições.
É um assunto polêmico, respeito à decisão de cada um, mas é uma desordem moral contra o plano de criação de Deus, uma vez que Ele fez o homem e a mulher não apenas para amar um ao outro, mas também para procriar.
É uma vergonha imensa para os pais verem seus filhos adentrar por um caminho que com certeza Deus não prescreveu na criação
Não tenho nada contra os homossexuais, desde que haja uma relação de respeito deles para com a sociedade.
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